sábado, 14 de abril de 2012

Os jogos do mundial de 2014 se aproximam velozmente, estamos a pouco mais de 2 anos da abertura do evento, o país esta investindo pesado na reforma de estádios e aeroportos porém se esquece de atender direitos fundamentais relativos à vida e à saúde de parte de seus cidadãos. O Jornal da Gazeta trás em mais uma edição uma reportagem mostrando o quanto ainda precisamos fazer para que nosso país esteja apresentável até a data da abertura dos jogos.




sexta-feira, 13 de abril de 2012

O Jornal Nacional fez uma série de reportagens essa semana, na qual nos dias 12/04 e 13/04 o "JN no Ar" foi até a Bahia e em Itú (SP) para mostrar as calamidades de lixos expostos perto de estradas na Bahia e o exemplo de conscientização em Itú (SP) onde a cidade possui lixeiras mecânicas espalhada por toda a cidade, e toda manhã, lixeiros passam recolhendo esses lixos, não deixando acumular essas lixeiras. 


Dia 12/03 - Bahia é o estado do Nordeste que descarta maior quantidade de lixo de forma errada





Dia 13/04 - Equipe do JN no Ar mostra exemplo positivo de cuidados com o lixo em Itu (SP)




http://g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/jn-no-ar/v/equipe-do-jn-no-ar-mostra-exemplo-positivo-de-cuidados-com-o-lixo-em-itu-sp/1903179/ 
(O vídeo ainda não foi disponibilizado para outros sites além do g1.globo.com)




Referência:
Jornal Nacional
http://g1.globo.com/jornal-nacional/

Tratamento de Água



Tratamento de água ideal seria aquele que fosse um plano que funcionasse, e que toda a sociedade respeitasse! 


Referência (Imagem):
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Agua/saneamento.php

Belo Horizonte: como foi como é e será que será?

Belo Horizonte é uma cidade que foi planejada com tudo pra dar certo, porém com seu crescimento desenfreado devido a migrações e também por ser a capital do estado de Minas Gerais é uma cidade totalmente paradoxal ao que estava inserido no projeto.

No final do século XIX a cidade, para ser moderna, tinha que ser saudável Belo Horizonte preenchia os dois requisitos. E a realidade de hoje é totalmente contraditória, em alguns pontos a cidade expira beleza e conforto assim como no bairro Buritis que se confronta com o Conjunto
Felicidade que aparentemente não agrada a todos e apresenta sérios problemas assim como esgoto a céu aberto. Os rios foram canalizados porque assim era possível aumentar as vias de transporte e loteamentos, além de se eliminar, supostamente, o problema das enchentes, do esgoto e do excesso de lixo, porém esses somente são lembrados ao transbordarem, esse fato acontece também devido a falta de educação populacional que em seus costumes arcaicos continua jogando lixo em vias públicas.

Apesar de todos esses problemas Belo Horizonte está entre as melhores cidades brasileiras em saneamento básico ocupando a 10° posição no ranking segundo pesquisa Intitulada “Gol do saneamento: como atingir a meta da universalização até a Copa 2014” feita pelo instituto Trata Brasil.

BH tem sim problemas de infraestrutura ligados ao saneamento, pois a distribuição do mesmo não é feita de forma igualitária. Com tantas expectativas para a Copa de 2014 a cidade pode talvez não comportar tantos turistas, se cair uma chuva forte o trânsito pode ficar caótico isso se não parar de vez devido a algum alagamento. Mas até lá vamos ver no que vai dar!



Fonte: http://bairrosdebelohorizonte.webnode.com.br/saneamento-/

Em Belo Horizonte, lixo é coisa séria

A Superintendência de Limpeza Urbana é uma autarquia municipal criada pela Lei 2.220 de 27 de agosto de 1973. A Lei nº 9.011, de 1º de janeiro de 2005, vincula a SLU à Secretaria Municipal de Políticas Urbanas (Smurbe).

Apesar de lixo ser visto como sinônimo de problema por poluir o solo, a água, o ar e atrair animais que transmitem doenças, em Belo Horizonte a prefeitura considera que lixo bem tratado é garantia de trabalho e inserção social. Desde 1993, por meio da SLU, a prefeitura se volta para as atividades de reciclagem de todos os materiais: papel, metal, plástico e vidro, ou entulho e resíduos orgânicos.

O Modelo de Festão de Resíduos Sólidos é quem toma as iniciativas, com a finalidade de reduzir a produção do lixo encaminhado ao aterro, levar benefícios sociais à população e diminuir os impactos ambientais negativos. A Lei Orgânica do Município estabelece que o material recolhido da coleta seletiva domiciliar deve ser destinado em primeira instância para os catadores. Os alimentos em condição de consumo são destinados ao Banco de Alimentos e os demais resíduos orgânicos são processados em uma usina de compostagem, e o entulho originado da construção civil é processado e reaproveitado.

É interessante que a população se envolva na coleta seletiva com estratégias de educação ambiental e mobilização social, também é exigência legal. Isso contribui com o exercício da cidadania e reforça a participação social. Com o aumento de atendimento em vilas e favelas, 95% da população é beneficiada pelos serviços de limpeza urbana atualmente.

Focando na política de atuação, vamos citar alguns métodos atribuídos a Superintendência de Limpeza Urbana. Elaborar projetos de limpeza coletiva, executar a limpeza urbana, fiscalizar a eficácia dos serviços contratados, receber ajuda para os recursos destinados ao cumprimento de seus objetivos, elaborar seu plano de trabalho, entre outros.

O que podemos perceber é, que apesar de alguns déficits, no quesito coleta de lixo em Belo Horizonte a Prefeitura, na teoria tem feito a sua parte, se esforçando para que na prática também a aconteça, porém para um melhor aproveitamento dessas ações conscientizadoras e colaboradoras, é necessário que cada cidadão se envolva no projeto e faça o melhor possível para contribuir na melhora diária da pauta em questão.

Fonte:
http://portalpbh.pbh.gov.br

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Abastecimento de água no Nordeste


A água é essencial à todas as formas de vida na Terra, sendo encontrada nos oceanos (97%), aquíferos (1,6%), atmosfera (0,001%), geleiras e calotas polares (2,4%) e rios, lagos e lagoas (0,6%). Porém, menos de 3% de todo volume de água disposto na superfície terrestre é doce e 77% dela está concentrada em geleiras, restando apenas 0,5%, dos 23% que não estão congelados, para o consumo animal e vegetal. 
Mesmo sendo encontrada em pouca quantidade, ocorre grande desperdício da água potável, através das diversas e más utilizações desse recurso, como em atividades agrícolas e industriais. A poluição de rios, lagos e lagoas por indústrias, resíduos hospitalares, agrotóxicos e esgosto doméstico, prejudica diretamente os humanos. Suas águas são utilizadas para consumo doméstico e higiene pessoal e, se contaminadas, podem causar doenças como verminoses, hepatite, leptospirose e esquistossomose.
A distribuição da água doce no Brasil é desigual devido, tanto à distribuição geográfica, quanto à precária gestão da água, principalmento onde a população possui menor poder aquisitivo, estando, aproximadamente, 72% dos mananciais presentes na região amazônica, restando 27% na região Centro-Sul e apenas 1% na região Nordeste do país. De acordo com o Atlas de Saneamento feito pelo IBGE, apenas 2% dos municípios brasileiros (equivalente à 116 municípios), em 2000, não contavam com qualquer serviço de abastecimento de água por rede geral e a maior parte desse municípios está situada nas Regiões Norte e Nordeste.
A região Nordeste é a que mais sofre com a seca que, por sua vez, é agravada pelo comportamento humano, através da ocupação de várzeas e poluição de rios, desperdício de água e desmatamento. Essa região, atingida por tal problema causado pela baixa pluviosidade e dificuldade de absorção do solo, recebe apoio do governo que promove a dessalinização da água dos aquíferos, tornando-a, então, propícia ao consumo humano.
Portanto, o governo, com o intuito de amenizar os efeitos da seca, realiza obras como a construção de barragens e açudes, que retêm águas pluviais e fluviais, para abastecer zonas residenciais, agrícolas e industriais. A escassez de água no Nordeste obteve repercussão internacional, mobilizando a Alemanha que, juntamente ao Brasil, desenvolveu um projeto que visa propor estratégias e tecnologias, como o  reuso de água, manejo e recarga artificial e manejo integrado dos recursos hídricos, para atenuar esse problema.


Referências:

Problemas encontrados nas principais capitais da região Norte.

A grande maioria dos municípios brasileiros possui sérios problemas de esgotamento sanitário, quadro não muito diferente do município de Boa Vista - RR. Muito ainda precisa ser feito para que esta questão seja tratada com responsabilidade, visto que além das sérias questões ambientais vinculadas à falta de tratamento de esgoto, maior causa da degradação da qualidade das águas subterrâneas e superficiais, estão os inúmeros problemas de saúde relacionados à falta de saneamento, responsável pela maioria das internações em postos de saúde e maior causa de mortalidade infantil. Dentre as prioridades de extrema importância numa administração municipal, encontra-se a de se ter um sistema de esgotamento sanitário configurado com rede coletora atendendo 100%das residências, e sistema de tratamento para as águas residuárias domésticas.
Em Manaus - AM apenas 11% das residências possui cobertura de redes de coleta de tratamento de esgoto, sendo 15% gerenciado pela Águas do Amazonas e 15% por operadoras terceirizadas. A maioria das residências possuem sistema alternativo de fossa e sumidouro. Cerca de 20% de todo o esgoto produzido pela população é despejado nos igarapés de Manaus sem nenhum tratamento.

Palafitas em Manaus – AM

Em Rio Branco - AC existe uma grande falta de infraestrutura quando relacionado ao saneamento, principalmente nos bairros formados por invasão os esgotos correm a céu aberto e, nos períodos de chuva, transbordam pelas ruas.  Muitas vezes, os próprios moradores constroem suas fossas sépticas. Mesmo nos conjuntos habitacionais, em que a totalidade de seus conjuntos possui rede coletora de esgoto, não existe o sistema de tratamento. Os dejetos são lançados in natura no Rio Acre e seus afluentes.

                                                       Alagamento no Rio Acre – AC


Quando a pergunta é sobre os principais problemas de Belém, a resposta freqüente é: a falta de saneamento. Dados do Censo 2010 apontam que apenas 37% dos domicílios da cidade possuem rede de esgoto, colocando a capital do Pará entre as 10 piores do país.

                          Falta de saneamento é uma das reclamações mais freqüentes em Belém - PA

O terrível quadro relatado acima não afeta apenas o meio ambiente e as reservas de água potável, segundo o ministério da saúde 80% das doenças são causadas pelo contato com água contaminada. A falta de investimentos em tratamento de esgoto, coleta e tratamento de resíduos orgânicos, desperdício de água, são uma bomba-relógio que custará muito caro para as futuras gerações.
 
Referencias: